Uma palavra pode mudar tudo. Em certo mangá que leio, o xXx Holic, e em um filme que gosto muito, Quem Somos Nós? , esse conceito é apresentado. O primeiro conta uma história em que uma irmã insiste em dizer para a outra como ela é ruim, desastrada, que certo trabalho não é adequado para ela, entra outras coisas. A irmã não percebe, mas é entrelaçada por essas palavras, que a limitam.
No filme, a protagonista, sendo levada por conceitos da física quântica, encontra um resultado de uma pesquisa: cientistas mentalizaram, em três copos com água, diferentes palavras. Em um, mentalizaram palavras boas, em outro não mentalizaram nada e no último, palavras ruins.
O primeiro e o segundo sofreram modificações vistas em microscópios: a primeira água tornou-se brilhante, enquanto a terceira ficou opaca, como se estivesse podre. A segunda não sofreu alteração. Logo, a protagonista para de se auto-depreciar com palavras e começa a direcionar-se somente elogios e palavras boas.
Talvez as palavras nos afetem porque confiamos no julgamento dos outros mais do que no nosso próprio. Em uma ânsia de agradar, acreditamos que o modo com uma pessoa nos vê é como todas nos vêem.
Justamente por isso, por adentrarem a mente e conseguirem fazer com que o próprio indivíduo se sabote, palavras podem machucar mais que agressão física, e muitas vezes o fazem.
Da mesma forma, às vezes é mais fácil desculpar uma ofensa física que verbal, já que a verbal, mesmo que também impensada e dita em momento de tensão emocional, revela, mesmo que de forma distorcida, a opinião do emissor, sem as amarras que a lógica e boa convivência colocam.
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