19.9.10

Gatos!


Eu adoro gatos. Pra quem me conhece isso é óbvio, mas explicar os motivos é a razão deste post, assim como algo em que acredito: o animal favorito revela um pouco (ou muito) da personalidade da pessoa. Portanto, eu me identifico com o comportamento dos pequenos felinos.

Gatos são quietos, só miam quando é preciso ou querem se “comunicar” de alguma forma, gostam de brincar (e de coisas brilhantes), de se esconder e assustar os outros, de correr, de dormir, de brincar com as unhas, de morder e de ganhar cafuné. São curiosos, gostam de explorar, fazem aquela cara de gato de botas (Shrek!), adoram carinho e atenção...

Também são incompreendidos: muitos os acham arrogantes, que amam a casa, a comida, e não o dono, e que seus presentes (animais por eles caçados e mortos) são nojentos. Mas não é bem assim.

O gato foge das pessoas que correm atrás dele, não por se fazer de difícil, mas porque não gosta, oras! Ter perseguidores não é bom, incomoda. Por isso, quando terminam a avaliação e resolvem que gostam de alguém, vão até a pessoa, sentam no colo, o aquecem como forma de demonstrar o afeto adquirido. Outro modo que fazem isso é trazendo presentes: os tais animais mortos. É o jeito deles de dizer que estão cuidando da casa e provendo alimento (afinal, é alimento para eles). As pessoas recompensam outras pessoas e animais com comida, logo, é natural que os animais façam o mesmo.

Não são arrogantes, só não são estúpidos (também, com o plano de dominação mundial, nem poderiam ser), não fazem “média” com todos, é preciso merecer sua confiança. Não ficam abanando o rabinho quando vêem pessoas desconhecidas, latindo querendo brincar ou pulando em cima. Ficam na deles, avaliando, se certificando de que podem confiar. Chegam de mansinho, vão farejando deixam encostar com receio, e se for carinho, aceitam, mas não por completo. É preciso conquistá-los, e se conseguir, ganha uma lealdade sem limites, desde que esta não seja traída. 

O cachorro é considerado o “melhor amigo do homem”, por vários motivos. Um deles, que eu considero ridículo e um absurdo extremo, é que pode-se tratar um cachorro mal várias vezes e ele continua leal. Não acho isso certo. Veja bem, se eu tratar meus amigos de forma inadequada, eles irão ficar chateados, e precisarei conversar e assim retomar a relação. Eles não virão até mim contentes se eu não pedir desculpas e resolvermos a situação. O mesmo acontece com gatos. Se você trair a lealdade dele, tratando-o mal (por isso que não se bate em gatos quando se tenta “discipliná-los”), ele irá tomar isso como ofensa, e nunca mais irá confiar em você. Nunca mesmo. Confiança é algo que se perde uma única vez.

1 comentários:

De fato, gatos precisam ser conquistados, aos poucos e constantemente. E depois de conquistada a confiança eles são completamente leais. E demonstram seu carinho, mas não de forma melosa, com com pequenas coisas que eles consideram importantes. Muito você, gatinha adorável! Parabéns pelo blog.

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