3.5.11

Pequenos prazeres, Amélie Poulain


A vida toda somos acostumados com a gratificação como finalidade, mesmo que a situação pela qual tenham que passar possa ferir alguém ou simplesmente ser desnecessária. Alguns procuram pessoas para algo rápido, mas prazeroso. Outras têm a necessidade suplantada constantemente por anúncios de novos objetos de desejo que logo se tornam essenciais na vida diária, onde devemos estar todos inseridos e atuantes. Mas não precisamos realmente desses prazeres impostos, podemos aproveitar aqueles pequenos e quase esquecidos no dia-a-dia.

Os pequenos prazeres, como dito no filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, que revelam muito da personalidade, até da alma de cada um e, portanto, muitos escondem para si. Seja colocar as mãos dentro de um saco com grãos; sentir o aroma do café; o vento no rosto; o ronronar de um gato; o relevo da pele de alguém ou simplesmente observar as nuvens. O que importa é ter esse prazer e ter tempo para desligar-se do mundo, entregando-se ao momento e conseguindo assim relaxar. Mas o mundo não espera e logo seremos tragados de volta, mas podemos voltar um pouquinho mais felizes. 


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